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sábado, 17 de setembro de 2016

LITURGIA DIÁRIA - Sábado da 24ª Semana Tempo Comum - Cor: Verde


LITURGIA DIÁRIA

Sábado da 24ª Semana Tempo Comum - Cor: Verde

Leituras do Dia

1ª Leitura - 1Cor 15,35-37.42-49
Salmo - Sl 55 (56),10. 11-12. 13-14 (R. Cf. 14c)
Evangelho - Lc 8,4-15

Na liturgia diária fazemos um encontro pessoal com Deus nos colocando a disposição para ouvir seus ensinamentos.

Para bem nos preparar invoquemos a presença do Espírito Santo: 
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos
Deus que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


EVANGELHO: Lc 8,4-15

         – O Senhor esteja convosco.
          – Ele está no meio de nós.
– Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São Lucas.
          – Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 4reuniu-se uma grande multidão, e de todas as cidades iam ter com Jesus. Então ele contou esta parábola:

5“O semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada e os pássaros do céu a comeram. 6Outra parte caiu sobre pedras; brotou e secou, porque não havia umidade. 7Outra parte caiu no meio de espinhos; os espinhos cresceram juntos, e a sufocaram. 8Outra parte caiu em terra boa; brotou e deu fruto, cem por um”. Dizendo isso, Jesus exclamou: “Quem tem ouvidos para ouvir ouça”.

9Os discípulos lhe perguntaram o significado dessa parábola. 10Jesus respondeu:

“A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Mas aos outros, só por meio de parábolas, para que olhando não vejam, e ouvindo não compreendam. 11A parábola quer dizer o seguinte: A semente é a Palavra de Deus. 12Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouviram, mas, depois, vem o diabo e tira a Palavra do coração deles, para que não acreditem e não se salvem. 13Os que estão sobre a pedra são aqueles que, ouvindo, acolhem a Palavra com alegria. Mas eles não têm raiz: por um momento acreditam; mas na hora da tentação voltam atrás. 14Aquilo que caiu entre os espinhos são os que ouvem, mas, com o passar do tempo são sufocados pelas preocupações, pela riqueza e pelos prazeres da vida, e não chegam a amadurecer. 15E o que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra, e dão fruto na perseverança”.


– Palavra da Salvação



segunda-feira, 14 de março de 2016

Quem são os irmãos de Jesus?


(padre Paulo Ricardo)


Alguns trechos das Sagradas Escrituras aludem aos supostos ‘irmãos’ de Jesus. A fé católica ensina que Maria Santíssima teve somente um filho: Jesus. E que permaneceu sempre virgem, antes, durante e após o parto.

Trata-se de verdades de fé que devem ser aceitas por todos os católicos. Todavia, diante do ensinamento da Igreja, como explicar o versículo 55 do Evangelho de Mateus quando indaga: "Não é este o filho do carpinteiro? Não é Maria sua mãe? Não são seus irmãos Tiago, José Simão e Judas?" (Mt 13, 55). Ou, justificar a seguinte afirmação da Carta de São Paulo aos Gálatas, "depois, três anos mais tarde, fui a Jerusalém, para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias. Não me encontrei com nenhum outro apóstolo, a não ser com Tiago, irmão do Senhor." (cf. 1, 18-19)?

As respostas estão contidas na própria Escritura. Quanto aos dois Tiagos mencionados nas listas dos apóstolos, são alcunhados Maior e Menor. Tiago Maior é filho de Zebedeu, irmão de São João; portanto, não é este que é irmão de Jesus. Tiago Menor, por sua vez, é o filho de Alfeu. As várias listas dos Apóstolos trazem esses dois Tiagos.

No Evangelho de Mateus, vê-se: "estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus." (cf. 10, 2-4)

quinta-feira, 10 de março de 2016

Santos e Beatos do dia 10 de março

Em Apameia, junto ao rio Meandro, na Frígia, hoje Hisarlik, na Turquia, a comemoração dos santos mártires Caio e Alexandre, que, na perseguição dos imperadores Marco Antônio e Lúcio Vero, foram coroados com glorioso martírio. † 171.

Na África Proconsular, a comemoração de São Vítor, mártir, em cuja festa Santo Agostinho fez um sermão ao povo. † data inc.

Comemoração de São Macário, bispo de Jerusalém, por cuja exortação os Lugares Santos foram reparados e adornados com santas basílicas por Constantino Magno e Santa Helena, sua mãe. † 325.

Em Roma, São Simplício, papa, que, depois da invasão e destruição da Itália e da cidade romana pelos bárbaros, reconfortou os atribulados, fomentou a unidade da Igreja e fortaleceu a fé. † 483.

Em Paris, na Gália, hoje na França, São Droctróvio, abade, que São Germano de Autun, seu mestre, colocou à frente do cenóbio de monges instituído nesta cidade. † 580.

No mosteiro de Bóbbio, na Ligúria, atualmente na Emília-Romanha, região da Itália, Santo Atala, abade, insigne animador da vida cenobítica, que se retirou primeiro para o mosteiro de Lérins e depois para o de Luxeuil, onde sucedeu a São Columbano, manifestando sempre grande zelo e discernimento. † 626.

Em Glasgow, na Escócia, São João Ogilvie, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, depois de vários anos consagrados ao estudo da sagrada teologia, exilado em diversos reinos da Europa, foi ordenado sacerdote e regressou clandestinamente à pátria, onde exerceu intensa atividade pastoral junto dos seus compatriotas, até que, preso e condenado à morte no reinado de Jaime I, alcançou no patíbulo a coroa gloriosa do martírio. † 1615.



Em Paris, na França, Santa Maria Eugênia de Jesus (Ana Milleret de Brou), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs da Assunção, destinada à educação cristã das jovens. † 1898.

Perto de Cortázar, cidade do México, o Beato Elias do Socorro (Mateus Elias Nieves del Castillo), presbítero da Ordem dos Frades de Santo Agostinho e mártir, que, encarcerado durante a perseguição por exercer secretamente o ministério pastoral, foi fuzilado em ódio ao sacerdócio. † 1928.

Em Fresne-le-Château, localidade da França, o Beato João José Lataste, presbítero da Ordem dos Pregadores e fundador da Congregação da Irmãs Dominicanas de Betânia. † 1869.

São Codrato de Coríntio e companheiros, mártires. Por defenderem sua fé foram submetidos a terríveis torturas e, finalmente lançados às feras, mas estas não lhes fizeram mal algum.  Então foram levados para fora da cidade e decapitados. Os nomes dos outros mártires eram: Dionísio, Anecto, Paulo e Crescêncio. † 258.

São Quessogue, bispo e mártir.

Santa Patrícia Anastácia, virgem. Nasceu em Constantinopla e morreu no deserto de Scetis. Para não casar com o imperador Justiniano ela partiu para Scetis em busca de Daniel, o hegúmeno do mosteiro na época. Ele a colocou numa cela monástica a 30 quilômetros de Scetis e permitiu-lhe que ela se vestisse como um monge para viver como uma eremita, algo que até então só se permitia aos. Sua identidade só foi revelada após sua morte. Seu corpo foi trasladado para Constantinopla. † 576.

Santo Himelino da Escócia, confessor.

Beato André de Strumi (André de Parma), abade de San Fedele em Strumi desde 1085. Pregava a austeridade e a vida piedosa. † 1097 ou 1106.


Em Palermo, no convento de Santa Zita, Beato Pedro Jeremias. Religioso presbítero. † 1452.



quarta-feira, 9 de março de 2016

Qual a diferença entre beatificação e canonização?


Padre Paulo Ricardo

Embora não se encontre na literatura católica nenhum documento que traga a definição ou demonstre a diferença entre a natureza da beatificação e da canonização de uma pessoa, é sabido que essa diferença existe.

Todos os Santos (Fra Angelico)
Para responder ao questionamento de forma católica, necessário se faz recorrer às bulas papais que decretaram uma e outra situação, de modo que a linguagem nelas utilizada esclareça a diferença entre os dois atos.

A beatificação é uma permissão de culto. Frágil enquanto sentença e que, geralmente, atende ao anseio de uma comunidade específica (um país, uma ordem religiosa etc.), porém, faltando ainda aquela nota de universalidade típica do ser católico.

A canonização, por sua vez, é uma prescrição de culto, inclusive algumas bulas trazem a ordem expressa de culto e outras trazem anátemas para quem não aceitar a santidade decretada.

O núcleo da diferença entre um ato e o outro é o fato de que, na beatificação não existe um pronunciamento explícito quanto à certeza de que a pessoa beatificada está na glória do céu. Já na canonização existe essa atestação pontifícia, tanto vida virtuosa como modelo de santidade, quanto da certeza de que aquela pessoa declarada encontra-se na Igreja triunfante.

A canonização é, portanto, um ato político, no sentido mais puro da palavra, ou seja, é um ato de influência social que visa o bem comum das pessoas. O Catecismo da Igreja Católica, em seu número 828, diz que:

"Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solenemente que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores."

A salvação está disponível para todos, para tanto, existe o Purgatório. Já a santidade é para poucos, pois, o santo é aquele que viveu de tal forma a vida em Cristo que não necessitou do remédio do Purgatório e ao morrer foi direto para o céu.

A canonização é uma sentença definitiva e irrevogável, na qual o Papa afirma, utilizando-se do seu poder pontíficio, que aquela pessoa viveu de forma extraordinária a graça do primeiro mandamento que é amar a Deus sobre todas as coisas e que, por causa disso, serve como modelo para todos aqueles que almejam viver a mesma Graça.




terça-feira, 8 de março de 2016

Santos e Beatos do dia 9 de março


Santa Francisca Romana, religiosa, que, dada em casamento ainda adolescente, viveu em matrimônio durante quarenta anos como esposa e mãe exemplar, admirável pela sua piedade, humildade e paciência. Nos tempos calamitosos que sobrevieram, distribuiu os seus bens pelos pobres, socorreu os enfermos e, após a morte do esposo, retirou-se para viver com as Oblatas que congregaram sob a Regra de São Bento em Roma. † 1440

Em Sebaste, na antiga Armênia, hoje Sivas, na Turquia, a paixão dos santos quarenta soldados da Capadócia, que, unidos não pelo sangue mas pela fé e obediência à vontade do Pai celeste, no tempo do imperador Licínio, depois de sofrerem os cárceres e outros cruéis tormentos, foram expostos nus ao ar livre durante um inverno extremamente frio e obrigados a passar a noite num lago gelado; finalmente, foram-lhes quebradas as pernas e assim consumaram o seu glorioso martírio. † 320.

Em Barcelona, na Hispânia Tarraconense, São Paciano, bispo, que, na pregação da fé, afirmava: “Cristão é o meu nome e católico o meu apelido”. † c. 390.

No território de Rapolla, na Lucânia, atualmente na Basilicata, região da Itália, São Vital de Castronovo, monge. † 993.

Na Morávia Oriental, hoje na Alemanha, São Bruno e companheiros, bispo de Querfurt e mártir, que, enquanto acompanhava na Itália o imperador Otão III, fascinado pelo carisma de São Romualdo, abraçou a vida monástica e recebeu o nome de Bonifácio. Depois, regressando à Alemanha e ordenado bispo pelo papa João X, no decurso de uma missão apostólica foi assassinado por idólatras com dezoito companheiros. † 1009.

Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, Santa Catarina, virgem da Ordem de Santa Clara, que, sendo ilustre nas artes liberais, mas ainda mais ilustre pelos dons místicos e pelas virtudes da penitência e da humildade, foi mestra das virgens consagradas. † 1463.

Em Mondônio, no Piemonte, região da Itália, São Domingos Sávio, que, dotado de ânimo afável e jovial já desde a infância, ainda adolescente percorreu velozmente o caminho da perfeição cristã. † 1857.

Em Nei-Ko-Ri, na Coreia, os santos mártires Pedro Ch’oe Hyong e João Baptista Chon Chang-un, pais de família, que, por terem administrado o Batismo e editado livros cristãos, foram condenados a vários suplícios e permaneceram de tal modo constantes na fé que causaram admiração aos seus perseguidores. † 1866.

Em Nissa, na Capadócia, Santo Gregório que é considerado um dos padres orientais mais expressivos do século IV. Teve participações decisivas nos concílios de Antioquia e de Constantinopla, em 394, onde se definiu a "coluna da ortodoxia". Colocou a paz entre as Igrejas da Arábia e da Palestina. † 395 / 400.  




segunda-feira, 7 de março de 2016

Santos e Beatos do dia 8 de março

São João de Deus, religioso, natural de Portugal, que, depois de uma vida cheia de perigos na vida de soldado, ambicionando coisas maiores, com incansável caridade se entregou ao serviço dos pobres e dos enfermos num hospital por ele fundado e associou à sua obra um grupo de companheiros, que posteriormente constituíram a Ordem Hospitalar de São João de Deus. Neste dia, em Granada, na Espanha, passou ao descanso eterno. Patrono dos Hospitais. † 1550.

Comemoração de São Pôncio, que foi em Cartago diácono de São Cipriano, a quem acompanhou no exílio até à sua morte, deixando um admirável relato da sua vida e martírio. † séc. III.

Em Antínoo, no Egito, os santos Apolônio e Filemão, mártires. † 287.

Em Como, na Ligúria, atualmente na Lombardia, região da Itália, São Provino, bispo, fiel discípulo de Santo Ambrósio, que preservou da heresia ariana a Igreja que lhe foi confiada. † c. 420.

Na ilha de Scathery, na Hibérnia, atual Irlanda, São Senano, abade. † s. VI.

Em Dunwich, na Inglaterra, São Félix, bispo, natural da Borgonha, que evangelizou os Anglos orientais no tempo do rei Sigeberto. † 646.

Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São Teofilato, bispo, que, condenado ao exílio por causa do culto das sagradas imagens, morreu em Stróbilon, na Cária, atualmente território da Turquia. † c. 840.

No território dos Morinos, na Gália, hoje na França, Santo Hunfredo, bispo de Therouanne, que, após a destruição da cidade pelos Normandos, imediatamente se empenhou em congregar e reconfortar o seu povo. † 871.

Em Pavia, na Lombardia, região da Itália, São Litifredo, bispo. † 874.

Em Tayne, cidade da Escócia, o sepultamento de São Dutáco, bispo de Ross. † c. 1065.

Em Estella, povoação de Navarra, região da Espanha, São Veremundo, abade de Irache, que, tendo abraçado desde tenra idade a vida monástica, era assíduo aos jejuns e vigílias e estimulou com o exemplo os monges do seu mosteiro ao desejo da perfeição. † c. 1095.

Em Obazine, perto de Limoges, na Aquitânia, na atual França, Santo Estêvão, primeiro abade do mosteiro deste lugar, que, na procura de Deus, associou os três mosteiros por ele fundados à Ordem Cisterciense. † 1159.

No mosteiro de Jedrzejow, na Polônia, o passamento de São Vicente Kadlubek, bispo de Cracóvia, que, depois de renunciar ao seu ministério, professou neste lugar vida monástica. † 1223.

Em Hiroshima, no Japão, o Beato Joaquim Kuroemon, mártir. † 1624.

Em Getafe, cidade próxima de Madrid, na Espanha, o Beato Faustino Míguez, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, ordenado presbítero, se dedicou totalmente ao ensino e, atingindo grande fama como mestre e perito nas ciências da natureza, exerceu diligentemente a atividade pastoral e fundou a Congregação das Filhas da Divina Pastora. † 1925.

Na Espanha, São Julião de Toledo, Bispo. Sob sua direção, a Sé de Toledo tomou a primazia entre todas as da Espanha e de Portugal. Presidiu vários sínodos, reviu e desenvolveu a Liturgia Mozárabe, tendo sido um dos mais importantes eclesiásticos de seu tempo. † 690.




Como morreram os apóstolos?


Prof. Felipe Aquino



São Paulo
Segundo a Tradição, assim terminaram as vidas dos apóstolos e evangelistas:

Mateus: Foi morto à espada na cidade de Etiópia.

Marcos: Foi arrastado pelas ruas de Alexandria e Egito, até expirar.

Lucas: Foi enforcado em uma oliveira na Grécia.

João: Foi metido numa caldeira de azeite a ferver, em Roma, mas escapou ileso e morreu mais tarde de morte natural, em Éfeso, Ásia Menor.

Tiago Maior: Segundo o testemunho da Bíblia, foi degolado em Jerusalém.

Tiago Menor: Foi precipitado de um pináculo do templo de Jerusalém ao solo; a seguir, foi esbordoado até morrer.
Santo André

Filipe: Foi enforcado de encontro a um pilar em Hierápolis (Frígia, Ásia Menor).

Bartolomeu: Foi esfolado vivo por ordem de um rei cruel.

André: Foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer.

Pedro: Foi crucificado de cabeça para baixo, em Roma, durante o reinado de Nero.

Paulo: Foi decapitado em Roma, também durante o reinado de Nero.




Santos e Beatos do dia 07 de março



Santas Perpétua e Felicidade. Mártires. Presas em Cartago com outros jovens catecúmenos no tempo do imperador Septímio Severo: Perpétua, mulher patrícia de cerca de vinte e dois anos de idade, era mãe de uma criança de peito; Felicidade, sua escrava, estando grávida, segundo as leis devia ser conservada até dar à luz; mas, apesar das dores de parto, mostrava-se serena diante das feras. Passaram ambas do cárcere para o anfiteatro, de rosto alegre, seguras de que iam para o Céu. † 203.

Santos Sátiro, Saturnino, Revocato e Secundino, que morreram na mesma perseguição. O último morreu no cárcere; os outros, depois de sofrerem as investidas de várias feras, deram mutuamente o ósculo santo e sucumbiram degolados ao golpe da espada. † 203. Cartago.

Santo Eubúlio, companheiro de Santo Adrião, que dois anos depois dele, foi despedaçado pelos leões e trespassado pela lança. † 309. Cesareia da Palestina.

Santos Basílio, Eugénio, Agatodoro, Elpídio, Etério, Capitão e Efrém. Bispos e mártires. † séc. IV. Quersoneso, atual Ucrânia.

São Paulo, o Simples. Eremita. Patrono dos que aspiram à santidade em idade avançada. Agricultor, aos 60 anos descobriu que sua mulher o traía. Fugiu então para o deserto e sua insistência obrigou o grande Santo Antão a dirigi-lo. † 339. Tebaida, Egito.

São Gaudioso. Bispo. † séc. V.  Bréscia, Itália.

Santo Ardão Smaragdo. Presbítero. Companheiro de São Bento de Aniane na vida cenobítica. † 843. Mosteiro de Aniane, Septimânia, atualmente na França.

São Paulo. Bispo. Por defender o culto das sagradas imagens, foi expulso da pátria e morreu no exílio. † 850. Prusa, atual Turquia.

Beatos mártires João Larke e João Ireland (presbíteros) e Germano Gardiner. Pela fidelidade ao Romano Pontífice morreram enforcados em Tyburn, durante o reinado de Henrique VIII. † 1544. Londres, Inglaterra.

Santa Teresa Margarida Rédi. Virgem. Tendo entrado na Ordem das Carmelitas Descalças percorreu um árduo caminho de perfeição e morreu ainda jovem. † 1770.  Florença, Itália.

São João Baptista Nam Chong-sam. Mártir. † 1866. Seul, Coreia.

Santos mártires Simeão Berneux (bispo), Justo Ranfer de Bretenières, Luís Beaulieu e Pedro Henrique Dorie (presbíteros da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris), Decapitados por afirmarem que vieram à Coreia para salvar as almas no nome de Cristo. † 1866. Sai-Nam-Hte, Coreia.

Beato José Olallo Valdés. Religioso da Ordem Hospitaleira de São João de Deus. † 1889. Camaguey, Cuba.

Beato Leônidas Fedorov. Bispo e mártir. Exercendo o ministério como exarca apostólico dos católicos russos do Rito Bizantino, perante um regime hostil à religião, mereceu ser discípulo fiel de Cristo até à morte. † 1935. Kirov, Rússia.

São Dráusio. Bispo. † 674.

Santo Istervino. Abade. † 686

Santa Margaret Kekeux. Virgem, franciscana da terceira ordem. † 1916. Bélgica.


domingo, 6 de março de 2016

Santos e Beatos do dia 06 de março

São Marciano. Venerado como bispo e mártir. † data incerta.  Tortona, Itália.

São Vitorino. Mártir. † data incerta. Nicomédia, Turquia.

São Quiríaco. Presbítero. † séc. IV. Tréveris, hoje na Alemanha.

Comemoração de Santo Evágrio. Bispo de Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia. Tendo sido deportado para o exílio pelo imperador Valente, partiu deste mundo para o Senhor como insigne confessor da fé. † 378.

São Julião (Juliano). Bispo. Reuniu três concílios e expôs nos seus escritos a reta doutrina, manifestando grande sentido da justiça, caridade e zelo das almas. † 690.  Toledo, Espanha.

São Fridolino. Abade. Oriundo da Irlanda, peregrinou através da Gália e chegou a Säckingen, onde fundou dois mosteiros em honra de Santo Hilário. † séc. VIII. Säckingen, na atual Suíça.

São Crodegando. Bispo. Recomendou ao clero a observância claustral com uma norma de vida irrepreensível e promoveu de modo insigne o canto da Igreja. † 766. Metz, atualmente na França.

A paixão de quarenta e dois santos mártires. Tendo sido presos em Amório da Frígia e conduzidos ao rio Eufrates, suportaram um glorioso combate e receberam vitoriosos a palma do martírio. † 848. Síria.

Santo Olegário. Bispo. Assumiu a cátedra episcopal de Tarragona, quando esta antiquíssima diocese foi liberta do domínio dos Mouros. † 1137. Barcelona, Espanha.

Beata Rosa. Virgem, da Ordem Terceira de São Francisco. Se entregou diligentemente às obras de caridade e consumou precocemente o breve curso da sua vida aos dezoito anos de idade. † 1252. Viterbo, Itália.

Santa Coleta Boylet (Nicoleta). Virgem. Depois de passar três anos de rigorosa austeridade, reclusa numa pequena habitação junto da igreja, professou a Regra de São Francisco e reconduziu muitos mosteiros de Clarissas à observância primitiva, promovendo especialmente o espírito de pobreza e de penitência. † 1447. Gand, na atual Bélgica.

Santa Inês de Praga (ou Boemia).  Abadessa. Filha de Premislau I, rei da Boemia, atual República Tcheca, e da rainha Constancia da Hungria.  Manteve uma relação epistolar profunda com Clara de Assis, que lhe consagrou singular amizade chamando-a de "metade de minha alma". Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um hospital, este entregue à direção das Clarissas. Assumiu a mais absoluta pobreza, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações. Os dons da cura e da profecia lhe foram acrescentados pelo Espírito Santo, em conseqüência de sua evolução e purificação espiritual.  O Papa João Paulo II a canonizou em 1989 e a declarou Padroeira da cidade de Praga. † 1283.


sábado, 5 de março de 2016

Santos e Beatos do dia 05 de março

São Teófilo. Bispo de Cesareia, na Palestina. No tempo do imperador Septímio Severo, resplandeceu pela sua sabedoria, contribuição à Igreja e integridade de vida. † 195. Palestina.

São Cónon.  Mártir. Foi um jardineiro que, no tempo do imperador Décio, foi obrigado a correr diante dum carro, com cravos espetados nos pés e, caindo de joelhos, em oração entregou o espírito a Deus. † 250.  Panfília, atual Turquia.

São Lúcio. Papa, sucessor de São Cornélio. Tendo padecido o exílio pela fé de Cristo, foi um exímio confessor da fé, enfrentando as dificuldades do seu tempo com admirável moderação e prudência. Sepultado em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia. † 254.

São Focas. Mártir. Foi um jardineiro que passou muitos tormentos pelo nome do Redentor. † séc. IV. Sinope, atual Turquia.

Santo Adrião (Adriano). Mártir. Durante a perseguição do imperador Diocleciano, por mandado do prefeito Firmiliano, num dia em que os habitantes da cidade costumavam celebrar a festa “Fortuna dos Cesarenses”, por causa da sua fé em Cristo foi primeiramente lançado a um leão e depois degolado à espada. † 309. Cesareia da Palestina.

São Gerásimo. Anacoreta. No tempo do imperador Zenão, reconduzido à verdadeira fé por Santo Eutímio, praticou grandes obras de penitência, oferecendo a todos os que sob a sua direção se exercitavam na vida monástica a ciência da rigorosa observância e admirável frugalidade. † 475. Palestina, junto ao rio Jordão.

São Kierano ou Cirano. Bispo e abade. † 530. Sahighir, hoje Irlanda.

São Virgílio. Bispo. Recebeu em sua diocese Santo Agostinho e os monges que iam a caminho da Inglaterra em missão evangelizadora, enviados pelo papa São Gregório Magno. † 618. Arles, atual França.

Beato Cristóvão Macassóli. Presbítero da Ordem dos Menores. Célebre pela sua pregação e pela caridade para com os pobres. † 1485. Vigébano, Itália.

Beato Jeremias de Valáchia (João Kostistik). Religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Durante quarenta anos assistiu ininterruptamente aos enfermos com grande caridade e alegria. † 1625. Nápoles, Itália.

São João José da Cruz (Carlos Gaetano Calosirto). Presbítero da Ordem dos Frades Menores. Seguindo o exemplo de São Pedro de Alcântara, restaurou a disciplina da Regra em muitos conventos da Província Napolitana. Viveu na santa austeridade e, segundo os registros da Igreja e a tradição, realizando prodígios e curas para seus amados pobres e doentes. † 1734. Nápoles, Itália.

Santo Eusébio de Cremona. Discípulo de São Jeronimo e autor de interessantes opúsculos. †  423.

São Pirano. Abade. † 480. Santo supostamente de origem irlandesa.

Santo Eusebio Palatino e companheiros. Mártires. Segundo a tradição sofreram martírio na Andaluzia, em um lugar chamado Medellin, perto de Mérida. É um dos inúmeros mártires anônimos. O Martirológio Romano menciona-o com Peter, Rústico, Herabo, Mario Palatino e oito companheiros, mas não há certeza quanto ao local, data, circunstâncias ou detalhes do fato.